segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Mais Bela Negra do RS 2010
No dia 06 de novembro, em Santa Cruz do Sul, no Pavilhão Central do Parque da Oktoberfest, aconteceu a Escolha da Mais Bela Negra do RS, do Mais Belo Negro do RS e do Erê Mirim do RS. A Sociedade Négo Foot Ball Club esteve representado por Elisandra Vieira dos Santos, Jeferson Moraes e Amanda Ferreira.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
I Seminário de Ações Afirmativas da UFRGS
Programação
QUARTA-FEIRA (18/08/10)
NOITE
18h: Credenciamento
18h30: Cerimônia de Abertura
19h: Mesa 1 - As ações afirmativas no Brasil: relevância e desafios
- Denise Fagundes Jardim (IFCH/UFRGS)
- José Jorge de Carvalho (UNB)
Mediadora: Valquíria Linck Bassani (Pró-reitora de Graduação/UFRGS)
21h: Coral CECUNE – Centro Ecumênico de Cultura Negra
QUINTA-FEIRA (19/08/10)
MANHÃ
9h: Mesa 2: Experiência das cotas em outras Instituições Federais
Comissões de Acompanhamento convidadas:
- UERJ
- UFMG
- UFPR
- UFSC
- UFSM
Mediadora: Luciane da Silva (SAE/UFRGS)
11h: Apresentação Cultural - Grupos de cantos e danças Mbyá-Guarani “Nhãnderú Pápá Tenõndé”
11h30 às 14h: Intervalo
TARDE
14h: Conversações Afirmativas: Educação na Diversidade e Excelência Acadêmica
- Palestrante: Valter Roberto Silvério (UFSCAR)
- Mediadoras: Laura Lopes (UNISINOS) e Ruth Sabat (FACED/UFRGS)
18h: Confraternização por adesão
SEXTA-FEIRA (20/08/10)
MANHÃ
9h: MESA 3: As ações Afirmativas na UFRGS: Contexto, desafios e próximos passos
- Vice-Reitor Rui Vicente Oppermann
- Valquíria Linck Bassani (Presidente da Comissão de Acompanhamento aos Alunos do Programa de Ações Afirmativas da UFRGS)
- Edílson Amaral Nabarro (Presidente da Comissão de Acesso e Permanência dos Estudantes Indígenas).
12h às 14h Intervalo
TARDE
14h Compartilhando experiências estudantis
- Jorge Luis Terra (Procuradoria Geral do Estado/RS)
- Gerson Rangel (Associação de Apoio ao Estudante Afro)
15h: Ações Afirmativas – RODAS DE FALA
1. Ações Afirmativas e Comunidade Quilombola (Paulo Sérgio da Silva - IACOREQ)
2. Relações Raciais na Sociedade (Letícia Lemos da Silva – Organização Maria Mulher)
3. Educação Indígena (Maria Aparecida Bergamaschi – Faculdade de Educação/UFRGS)
4. Movimento Sindical e a luta contra o racismo (Nara Costa – GT Antirracismo ASSUFRGS)
5. Escola Pública e Acesso ao Ensino Superior (João Vicente Silva Souza - Colégio Aplicação/UFRGS)
6. Experiências de implementação de Ações Afirmativas no Grupo Hospitalar Conceição (Renata Lopes – CEPPIR/GHC)
Mediadora: Sandra de Fátima Batista de Deus (Pró-Reitoria de Extensão/UFRGS)
16h30: Socialização das Rodas de Fala
17h: Encerramento com atividade cultural: Grupo de Brincantes do Paralelo 30 (ESEF/UFRGS)
Coquetel de ConfraternizaçãoInformações:
Data: 18, 19 e 20 de agosto de 2010.Local: Salão de Festas (segundo andar prédio da Reitoria da UFRGS), Porto Alegre/RS.
Público Alvo: Comunidade universitária (discentes, docentes e técnico- administrativos) e sociedade em geral.
Realização: Pró-Reitora de Graduação
Pró-Reitoria de Extensão
Secretaria de Assistência Estudantil
Organização: Comissão de Acompanhamento dos Alunos do Programa de Ações Afirmativas da UFRGS
Apoio: ADUFRGS – Associação dos Docentes da UFRGS
CRESS – Conselho Regional de Serviço Social/RS
As inscrições para o I Seminário de Ações Afirmativas da UFRGS vão até o dia 17/08/2010. Incrições:
http://www.prograd.ufrgs.br/prograd-1/acoes-afirmativas/i-seminarioContato: comissaodeacompanhamento@ufrgs.br
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
RAINHA DO ESPORTE do CCBUI
Escolha da RAINHA DO ESPORTE
em homenagen ao 54° aniversario de fundação do Departamento de Esporte do
CLUBE CULTURAL BENEFICENTE UNIÃO INDEPENDENTE.
Dia : 04 de Setembro 2010
LOCAL: Circulo Operario Cachoeirense
PROGRAMAÇÃO:
13h- Inicio do Torneio de Damas
Individual com premiação até 5º colocado
Local Circulo Operario Cachoeirense
16h- Recepção da Excursão de Candelária
18h- Partida de FUTSAL FEMININO entre CANDELARIA X CCBUI
21h- Jantar alusivo a data
23h- INICIO do BAILE E CONCURSO
show com duas BANDAS DE PAGODE
ingressos: antecipado p/baile R$ 8,00
na hora 10,00
Informações:
51-99954957 Luciano
51-97633918 Claudio Bibiano
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Já sabemos o que perdemos! Sabemos o que pode ser feito com o texto atual ???
LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010.
Institui o Estatuto da Igualdade Racial; altera as Leis nos 7.716, de 5 de janeiro de 1989, 9.029, de 13 de abril de 1995, 7.347, de 24 de julho de 1985, e 10.778, de 24 de novembro de 2003.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1o Esta Lei institui o Estatuto da Igualdade Racial, destinado a garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica.
Seção III
Da Cultura
Art. 17. O poder público garantirá o reconhecimento das sociedades negras, clubes e outras formas de manifestação coletiva da população negra, com trajetória histórica comprovada, como patrimônio histórico e cultural, nos termos dos arts. 215 e 216 da Constituição Federal.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Censo 2010:
Censo 2010: Sou negro e sou de Axé!
No próximo mês de agosto, a população brasileira dos 5.565 municípios estará recebendo recenseadores e recenseadoras para o levantamento demográfico que desde o primeiro censo, em 1872, com 643 municípios, se mostrou como importante fonte de dados.
Sabemos do valor das informações coletadas para acompanhar o crescimento, a distribuição geográfica e a evolução das características da população e como elementos importantes para definição de políticas públicas em nível nacional, estadual e municipal, bem como para a tomada de decisões na iniciativa privada, incluindo, atualmente (para algumas), as ações de responsabilidade social.
Foi no censo de 1872 que, pela primeira vez, o conjunto da população era compreendido oficialmente em termos raciais, base para o estabelecimento de novas diferenças entre os grupos sociais. Diferenças ainda longe das concepções hierarquizantes e poligenistas que se acercariam da noção de raça, anos mais tarde.
Naquele momento, tratava-se de conhecer uma população de ex-escravizados que começava a exceder cada vez mais o número dos ainda escravizados. E esta diferença era possível na medida em que a instituição escravista tinha perdido a legitimidade devido à ação de grupos abolicionistas ou mesmo por meio das consequências da abolição do tráfico (1850) ou das leis posteriores que prometiam, apesar de gradual, a abolição da escravidão: a lei do ventre livre (1871), depois a lei dos sexagenários (1885), seguida da proibição dos açoites (1886) .
É muito importante anotar que a noção de “cor”, herdada do período colonial, não designava, preferencialmente, matrizes de pigmentação ou níveis diferentes de mestiçagem, mas buscava definir lugares sociais, nos quais etnia e condição social estavam indissociavelmente ligadas.
O novo Movimento Negro, surgido nos anos 1970, enfrentou a falácia da “democracia racial” entendendo que a o quesito “cor” era determinante do lugar social da população negra. Esse conhecimento, sustentado por militantes e pensadores na área das ciências humanas e sociais (incluindo a economia e a estatística), levou a uma campanha, em nível nacional, para o censo de 1991: “Não deixe sua cor passar em branco”.
Se fizermos uma breve retrospectiva do quesito “raça” / “cor” nos censos do País, não é difícil compreender a necessidade dessa campanha por parte do Movimento Negro:
1 - o quesito “raça” foi pesquisado nos censos de 1872 e de 1890;
2 - foi suprimido em 1900 e 1920;
3 - o quesito retorna em 1940, sob o rótulo de “cor”;
4 - em 1970, o questionário não contemplou o quesito “cor”;
5 - em 1980, o quesito volta a aparecer;
6 - em 1991 o quesito “cor” está presente, incorporando a (nova) categoria “indígenas e amarelos”;
7 - o censo de 2000 admitiu “raça e cor” como sinônimos, compondo uma única categoria (“cor ou raça”).
A força da campanha do Movimento Negro tinha ainda maior razão! Além da invisibilidade da população negra, pela falácia da “democracia racial”, o quesito “cor”, respondido apenas no Questionário Amostra, tangenciava uma população já impregnada pelo não lugar do ser negro, colocado sempre no lugar de 2ª classe!
“Não deixe sua cor passar em branco!” cobriu o censo de 1991 e foi reprisada no censo de 2000, com o objetivo de sensibilizar os negros e seus descendentes para assumirem sua identidade histórica insistentemente negada; ao mesmo tempo em que era um alerta para a manipulação da identidade étnico-racial dos negros brasileiros em virtude de uma miscigenação que se constitui num instrumento eficaz de embranquecimento do país por meio da instituição de uma hierarquia cromática e de fenótipos que têm na base o negro retinto e no topo o ‘‘branco da terra'', oferecendo aos intermediários o benefício simbólico de estarem mais próximos do ideal humano, o branco.
Apesar de, neste novo censo de 2010, o quesito “cor ou raça” sair do Questionário da Amostra e passar a ser investigado também no Questionário Básico, cobrindo toda a população recenseada , ainda há um longo caminho da superação do racismo para que todos e todas respondam pela dignidade e pelo reforço da auto-estima de pertencerem a um grupo étnico que só tem feito contribuir eficiente e eficazmente para o desenvolvimento do País.
Ao contrário do que propõe as “assertivas” de exclusão, a identificação da população negra se faz necessária sempre e a cada vez para que se constate em números (como gosta o parâmetro científico) o racismo histórico que ainda está perpetrado sobre a população negra. Só depois que alcançarmos a liberdade de fato é que as anotações étnicas passarão a ser fatores que dizem respeito exclusivamente à cultura. Enquanto estivermos, como estamos hoje – após 122 anos da abolição da escravatura – vivendo uma abolição não conclusa, precisaremos reafirmar nossa etnia do ponto de vista político; econômico; habitacional; na área da saúde; na área da educação; nas condições de supressão da liberdade que não se dá apenas aos presidiários, mas a pais e mães que clamam por políticas para garantir que seus filhos e filhas possam crescer com dignidade e sem ameaças.
A proposta do IBGE de tirar a “fotografia” mais nítida o possível do Brasil, ainda está longe de ser alcançada!
E a luta do povo negro não termina! O racismo é tão implacável que, a cada etapa alcançada, um novo desafio se apresenta!
Para este ano, novamente o Movimento Negro está em campanha, em nível nacional! E, agora, é para que todos aqueles que são adeptos das Religiões de Matrizes Africanas respondam sem qualquer dissimulação: “Quem é de Axé diz que é!” (**)
O quesito “religião ou culto” continua no Questionário de Amostra e tem campo aberto para que o recenseador ou a recenseadora anote a “religião ou culto” declarado pelo cidadão, pela cidadã.
Tanto no quesito “cor ou raça” para todos (no Questionário Básico); quanto no quesito “religião ou culto” para alguns que responderão o Questionário Amostra, a população negra e seus descendentes estão conscientes de que suas palavras precisam ser firmes e que devem estar atentos para que a anotação seja feita sem qualquer margem de erro em relação ao que declarou.
Já se justificou essa omissão do quesito “cor” por um possível empenho do regime republicano brasileiro em apagar a memória da escravidão. Entretanto, parte da explicação pode vir do incômodo causado pela constatação de que nossa população era marcada e crescentemente mestiça, enquanto as teses explicativas do Brasil apontavam para os limites que essa realidade colocava à realização de um ideal de civilização e progresso.
Não temos qualquer dúvida de que a resistência em tratar de raça-cor e em tudo o que a discussão implica – como políticas de reparações, com fundo para superação do racismo histórico – é a mesma que teremos de enfrentar no tratamento das Religiões de Matrizes Africanas. Não dissimular a declaração de adepto ou adepta das religiões de Axé, trazidas e preservadas como memória ancestral por aqueles e aquelas que resistiram à travessia e morte nos porões dos navios tumbeiros é dignificar a humanidade que por princípio e necessidade é diversa e assim deve permanecer.
A poligenia está superada! As evidências de que a humanidade surgiu no continente africano são cada vez em maior número e com rigor científico sempre mais acurado. O conceito de raça não tem o menor sentido, dizem nossos opositores, no afã de jamais ceder o lugar histórico de conforto a que estão acostumados! Enquanto não repararmos o estrago que o uso histórico do conceito fez a cidadãos e cidadãs que hoje são em mais de 50% da população, qualquer discussão conceitual será apenas a má retórica que tenta persuadir para continuar reinando.
Por isso,
Não vamos deixar nossa cor passar em branco!
E vamos dizer que somos de Axé!
“Quem é de Axé diz que é!”
terça-feira, 20 de julho de 2010
Lula sanciona estatuto da igualdade racial e cria universidade
Estatuto prevê garantias e o estabelecimento de políticas públicas de valorização aos negros
Agência Brasil | 20/07/2010 17:13
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça-feirao Estatuto da Igualdade Racial e a lei que cria a Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab). Aprovado pelo Congresso no mês passado, após sete anos de tramitação, o estatuto prevê garantias e o estabelecimento de políticas públicas de valorização aos negros.
O Estatuto da Igualdade Racial define ainda uma nova ordem de direitos para os brasileiros negros, que somam cerca de 90 milhões de pessoas. O documento possui 65 artigos e objetiva, segundo a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, a correção de desigualdades históricas no que se refere às oportunidades e aos direitos dos descendentes de escravos do País.
O ministro Eloi Ferreira de Araújo disse que a sanção do Estatuto da Igualdade Racial “coroa o esforço de muitos e muitos anos”, das comunidades negras no País.
Também sancionada nesta terça-feira, a Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab) tem o objetivo de promover atividades de cooperação internacional com os países da África por meio de acordos, convênios e programas de cooperação internacional, além de contribuir para a formação acadêmica de estudantes dos países parceiros.
A nova universidade será localizada no município de Redenção, no maciço de Baturité, a 66 quilômetros de Fortaleza. De acordo com a secretaria, a previsão é de que as obras do campus comecem em meados de 2011. As atividades acadêmicas terão início este ano em instalações provisórias em Redenção, em prédios cedidos pela prefeitura local.
A previsão é de que a Unilab atenda a 5 mil estudantes presenciais de graduação, dos quais 50% serão brasileiros e 50% originários de países parceiros.
Luis Carlos de Oliveira
domingo, 11 de julho de 2010
FESTA DE ANIVERSARIO SOCIEDADE NÉGO
terça-feira, 15 de junho de 2010
Ofício Circular nº10 do Excelentíssimo Senhor Ministro Eloi Araújo 8
Prezados (as) Senhores (as) Coordenadores Regionais, Gestores Estaduais, Gestores Municipais e Colaboradores
Cumprimentando-os cordialmente retransmitimos o Ofício Circular nº10 do Excelentíssimo Senhor Ministro Eloi Araújo referente a votação do Estatuto da Igualdade Racial PL 6264/2005 e para subsidio o texto da Assessoria de Comunicação da SEPPIR/PR<<ofício-circular 010-2010 fipir.pdf>> <<Posições da SEPPIR sobre o Estatuto - versão revisada.pdf>>
Estatuto da Igualdade Racial representa avanço histórico
Na próxima quarta-feira, 16 de junho, o País dará um grande passo para a consolidação das políticas que visam à promoção da igualdade racial. Neste dia, a partir das 10 horas, entra novamente na pauta do Senado Federal a votação do
Estatuto da Igualdade Racial. Depois de ser apresentado pelo senador Paulo Paim (PT/RS), em 2003, o projeto de lei foi para a Câmara dos Deputados, onde sofreu modificações, até ser aprovado por Comissão Especial, em setembro de 2009. De volta ao Senado Federal, após muitas protelações, o projeto finalmente será votado e aprovado nesta quarta-feira. O documento que será votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal tem como relator o senador Demóstenes Torres (DEM/GO), que também é presidente da Comissão.
Foram anos de luta para que o Estado brasileiro pudesse ter enfim um documento que consolidasse os anseios históricos da população negra, ainda carente de políticas que diminuam o enorme fosso que nos impede de acessar as condições básicas para o exercício da cidadania.
As negociações e mobilizações têm sido intensas para colocar o projeto em votação. Isso porque, tanto o autor do projeto, senador Paulo Paim, e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir/PR), quanto organizações do Movimento Negro, entendem que a
oportunidade é única para consagrar direitos para milhões de brasileiros e brasileiras, negras e negros.
Marco na luta pela cidadania
É inegável a importância histórica do Estatuto da Igualdade Racial. No seu conjunto, trata-se da reafirmação, pelo Estado brasileiro, de demandas seculares dos Movimentos Negros e da população negra, nas mais diversas áreas. Entre elas: educação, cultura, esporte e lazer, saúde e trabalho. O documento também formula respostas para a inserção apropriada dos afro-brasileiros nos meios de comunicação de massa, para as demandas por moradia, acesso à terra, segurança, acesso à justiça, financiamentos públicos, entre outros itens. A se considerar a distribuição de cada uma dessas demandas entre os 69 artigos que o compõem, o Estatuto da Igualdade Racial significa uma nova etapa na luta pelos direitos dos negros e negras no Brasil.
O Estatuto sedimenta uma série de avanços, fruto de uma árdua luta política, que definem seu caráter fundamental, o de um diploma de ações afirmativas. A partir da aprovação desse documento, terá início outra fase de extrema importância na luta pela Igualdade Racial em nosso país: a da mobilização da sociedade brasileira em torno do aperfeiçoamento deste instrumento legal, através da
regulamentação de seus dispositivos.
Nesse sentido, a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, através de seus dirigentes e integrantes, e na condição de órgão do Governo Federal, busca somar esforços junto com toda a nação, em especial os movimentos negros. É com este objetivo que nos dirigimos aos nossos destacados, competentes e respeitáveis ativistas, de modo a chamá-los à luta, mais uma vez.
Insistimos com todas as organizações dos Movimentos Negros que é importante fortalecer este processo de conquistas sociais, políticas e econômicas para os afro-brasileiros, de forma a garantir a aprovação do Estatuto e consagrar os direitos da população negra brasileira.
A seguir, apresentamos algumas informações que consideramos fundamentais sobre o teor do texto que será votado no Senado.
Entre eles, destacamos:
· o Estatuto prevê fontes de financiamento para programas e ações que visam à promoção da igualdade racial. Orçamentos anuais da União, por exemplo, deverão contemplar as políticas de ações afirmativas destinadas ao enfrentamento das desigualdades em áreas fundamentais, como educação, trabalho, segurança, moradia, entre outras.
· o Poder Público priorizará o repasse dos recursos referentes aos programas e atividades previstas no Estatuto aos estados, Distrito Federal e municípios que tenham criado Conselhos de Igualdade Racial.
· No âmbito educacional, o Estatuto estabelece, ainda, parâmetros para a aplicação de ações afirmativas voltadas à população negra.
· o documento também assegura a instituição de um conjunto de mecanismos legais para organizar e articular as ações voltadas à implementação das políticas e serviços destinados a superar as desigualdades étnico-raciais existentes no país: o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (SINAPIR).
· O texto aprovado também reafirma o princípio constitucional de que os moradores das comunidades de remanescentes de quilombos têm direito à propriedade definitiva das terras. O Estatuto, assim, fortalece o decreto número 4887/2003.
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial(Seppir)
Ana Carolina Castro
Secretária
Gabinete do Ministro
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial-Presidência da República-SEPPIR/PR
Esplanada dos Ministérios-Bloco A-9º andar-Gabinete-Brasília-DF.CEP:70054-906.
Fone:61-3411-3610 Fax:61-3226-5625
E-mail:ana.castro@planalto.gov.br
terça-feira, 18 de maio de 2010
Aimé Césaire, Sarah Maldoror e Carlos Moore em Colóquio Internacional: Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador
Aimé Césaire (Martinica)
Aimé Fernand David Césaire (Basse-Pointe, Martinica, 26 de junho de 1913 — Fort-de-France, 17 de abril de 2008) foi um poeta e político francês. Foi, juntamente ao Presidente do Senegal Léopold Sédar Senghor, o ideólogo do conceito de Négritude e sua obra é marcada pela defesa de suas raízes africanas. Foi presidente da câmara (prefeito) de Fort-de-France durante 56 anos, entre 1945 e 2001.
Obra: Cahier d'un retour au pays natal, Paris, 1939; Les Armes miraculeuses 1946; Soleil cou coupé 1947; Corps perdu (desenhos; de Picasso), Paris, 1950; Ferrements, Paris, 1960; Cadastre, Paris, 1961; Moi, lamina ire, Paris, 1982; La Poésie, Paris, 1994 - Teatro: Et les chiens se taisaient, Paris, 1958;La Tragédie du roi Christophe, París, 1963; Une saison au Congo, París, 1966; Une tempête, d'après 'La Tempête de William Shakespeare: adaptation pour un théâtre nègre), París, 1969 - Ensaios: Esclavage et colonisation, París, 1948.;Discours sur le colonialisme, Paris, 1955. ;Discours sur la négritude, 1950 - História: Toussaint Louverture, La révolution Française et le problème colonial, París, 1962.
2 - Sarah Maldoror (França/Guadalupe)
Sarah Ducados, nascida em Gers, França, é atriz, diretora e cineasta negra, também referenciada como antilhana de Guadalupe. Estudou teatro em Paris e, junto com seu esposo Mário Pinto de Andrade (intelectual e ativista angolano), estudou cinema em Moscow, com Mark Donskoi in Moscow (1961-62), onde conheceu Ousmane Sembène. Sarah Maldoror é internacionalmente conhecida por seus documentários, principalmente Sambizanga (1972), sobre a guerra em Angola (1961-1974), bem como por seus registros do pensamento de renomados intelectuais negros, como Aimé Césaire e René Depestre. Sobre Césaire, destacam-se 1986 Miami, Martinique, Aimé Césaire - le masque des mots (52mn – documentaire) e 2009 Paris, Papa Cesaire (50 mn - documentaire).
3 - Charles Moore Wedderburn (Cuba)
Etnólogo e cientista político, pós-graduou-se na Universidade de Paris-7, na França, como Doutor em Ciências Humanas e Doutor em Etnologia. Desde 2002, é Chefe de Pesquisa Sênior (honorário) na Escola de Estudos de Pós-Graduação e Pesquisa da University of the West Indies (UWI), Kingston (Jamaica). É fluente em Francês, Inglês, Espanhol, Creole e Português. Sua carreira acadêmica, de 1986 a 2002, inclui cargos como professor titular de Assuntos de América Latina no Instituto de Relações Internacionais da University of the West Indies (UWI), em Trinidad e Tobago, e professor visitante na Florida International University (FIU), na Florida. De 1982 a 1983, foi consultor pessoal para assuntos latino-americanos do Secretário Geral da Organização da Unidade Africana (atualmente União Africana), Dr. Edem Kodjo, e desempenhou a mesma função, de 1966 a 200, junto ao Secretario Geral da Organização da Comunidade do Caribe (CARICOM), Dr. Edwin Carrington. Durante cinco anos, foi assistente pessoal do cientista senegalês, Cheikh Anta Diop, em Dacar, Senegal. De 1970 a 1984, desempenhou carreira em jornalismo como analista político, na Agence France-Presse e no semanário inter-nacional Jeune Afrique, e como colaborador nas revistas Afriscope (Nigéria) e Nadhatu Ifriqiya (Egito). Em fevereiro de 1987, promoveu o evento “Première Conférence Hémisphérique dês peuples noirs de La Diáspora em hommage à Aimé Césaire”, na universidade da Flórida, ocasião em que Aimé Césaire proferiu seu último discuso, intitulado "Discours sur la Négritude".
Curadoria: Iris Amâncio (UFF/Letras/NEPA- ABPN)
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Sobre o fim da História e o 13 de maio
Uma mensagem a todos os membros do Coletivo de Sociedades Negras do RS
A invenção do Dorímetro e fim da História.
Em pleno 13 de Maio, em memória das vítimas da violência institucional e em homenagem a mais um negro humilhado pela PM na velha São Paulo.
Salloma salomão Jovino da Silva
Alguém certa vez, me perguntou sobre a dor, se não uma questão apenas de ponto de vista!? Essa noção absoluta de relatividade deve explicar um fato recente que surgiu na mídia. No primeiro momento pareceu tratar-se de uma fábula borgiana. Permitam-me contar:
Há tempos que uma equipe de renomados pesquisadores esta montando um aparelho que possa medir a dor. Inclusive já divulgaram que o tal equipamento será capaz de fazê-lo em caráter histórico e retroativo. Um chefe do laboratório deu uma entrevista muito esclarecedora para um famoso jornalista honesto, sustentando que quando o tal aparelho chamado “Dorímetro” estiver funcionando, vai ter fim esse papo de cota, reparação, escravidão, holocausto ou denúncia vazia de genocídio.
Segundo o Doutor Oto Krakauer, responsável pelas pesquisas, a partir de agora vai bastar medir a dor de cada pessoa, de cada nação, de cada civilização e comparar com outras amostras, para saber se “certas reivindicações” de reparação, justiça e equidade têm realmente fundamento ou não.
O objetivo principal daquele que já é considerado “o invento do século” é justamente a economia de tempo e papel que propiciará. O proeminente intelectual que é ao mesmo tempo o proprietário da empresa que fabricará o equipamento argumenta que “muito dinheiro será economizado em psicanalista, em pesquisa antropológica, arqueológica, filosófica e histórica." Sua enfase recai principalmente nas duas últimas que, segundo o genial pesquisador, “nada produzem de útil mesmo”.
Obsrevadores mais atentos dizem que no Brasil mundo acadêmico e científico está em verdadeira polvorosa. Corre a boca pequena que em alguns centros de pesquisa, especialmente em paises em “vias de desenvolvimento” está em curso uma verdadeira corrida maluca em busca de aposentadoria, assim como das últimas bolsas de estudo disponíveis para essa área denominada Ciências Humanas.
Renomados cientistas sociais já se anteciparam e mandaram seus Currículos Lattes, com as devidas cartas de recomendações às ONGs de Empresas como Camargo Correia, Odebrechet, Banco Itaú, Unibanco, Andrade Guitierres, Natura, etc. Sob o risco de perder as verbas de pesquisa preferem vender seu requintado trabalho a quem pagar alguma do que, ter de lutar por uma maior democratização do ensino superior.
Aqueles que já conseguiram algum prestígio ou privilégio, ascensão ou lucro com monografias, dissertações ou teses, com questões que desafiam a compreensão do surgimento e desenvolvimento de certa humanidade, estão pesarosos e dizendo adeus aos longos seminários internacionais as custa dos cofres públicos. Nunca mais será possível um único centavo, para eternas elocubrações sobre colonialismo, imperialismo, hegemonia, escravismo, essencialismo, fenomenologia, existencialismo, revivalismo, religiosidade, cultura, civilização e outros tantos temas. Toda a economia de dinheiro que o uso do “Dorímetro” poderá proporcionar, deverá ser gasto em pesquisas sobre as variantes das cefaléias e produção de novos medicamentos pra o cancro-mole.
Enquanto o invento não vem, vamos assistindo a dor ao lado, a dor alheira, vamos nos corrompendo pela dor silenciosa das pequenas e imperceptíveis gentes, dorzinha gostosamente imensurável. A melhor dor é a nossa, porque é dor mesquinha e intransferível. É dor extremamente pessoal.
Essa dorzinha individualista não pode rimar com as músicas ritmadas que se espalharam pelas margens do Atlântico. Certamente o gemido dos torturados pelos americanos e ingleses não pode rimar com o soul de James Brown, é certo que não rima. Não podem rimar com cor tão branca e a voz tão negra do Rithm and blues de forte Amy Winehouse. Rajada de metralhadora não é rufo de caixa da bateria, bumbo não é bazuca, baqueta não é bala. Nossa vingança adormecida é resultado dessa dor. Ela resume-se na certeza de que quem atira mata, mas quem mata, mesmo inocentemente morre um pouco também.
Vimos pela internet em tempo real que os corpos despedaçados no Sudão e Nigéria, Kossovo e Bagdá depois de apresentados on-line, ficam meio escondidos em um ponto neutro da tela de LCD, permanecem lá por semanas aparentemente intacto, mas não sentimos o cheiro. Não sentimos o tambem parte de nós nos corpos que boiaram no Mississipi, nem na pólvora gasta com moradores de rua na zona norte de São Paulo. Não sentimos nada, nem mesmos a ação do tempo, nem do refluir da História. Somos mortos-vivos poderosos, cujos funerais têm que ser refeito todos os dias.
Muitos como eu adoram ver os roqueiros velhos, ver os cabelos brancos e as pelancas de homens vitoriosos cheios de medalhas e prestígio comprado na indústria de cosméticos. Com o passar do tempo virilidade torna-se apenas jogo de cena, só há sensualidade na língua, no farfalhar das notas verdes e no brilho das medalhas. Minha conclusão é que o envelhecimento humaniza, mas não salva, a morte ridiculariza e somente a dor é esclarecedora. Por tudo isso e, até que o Dorímetro seja colocado em funcionamento, devemos incentivar os jovens de ambos os sexos para que memorizem o maior numero possível de datas e nomes de lugares e pessoas.
Salloma Salomão Jovino da Silva é Doutor em História pela PUC-SP e Professor de História da África e Cultura Afro- Brasileira da F.S.A.
sábado, 8 de maio de 2010
Rádio Guaíba em 07.025.2010 - divulgação
07/05/2010 16:03 - Atualizado em 07/05/2010 16:19
Seminário reúne Rede Afro-gaúcha de Profissionais do Direito
Evento ocorre no dia 20, no auditório da Faculdade de Direito da Ufrgs
Divulgação / Rádio Guaíba
Juventude Negra, Segurança Pública e Violência são os temas que serão abordados no seminário da Rede Afro-gaúcha de Profissionais do Direito, que ocorre dia 20 de maio, no auditório da Faculdade de Direito da UFRGS. Participarão como painelistas do evento representantes da Brigada Militar, Polícia Civil, Associação Estadual dos
Secretários Municipais de Segurança Pública, Central Única das Favelas, PUCRS e Grupo Record. O evento foi apresentado pelo procurador do Estado e coordenador da Rede Afro-Gaúcha de Profissionais do Direito, Jorge Terra, durante entrevista ao programa Guaíba.com.
A entrevista pode ser conferida no link do áudio.
Ouça o áudio: Sonora 1: procurador do Estado e coordenador da Rede Afro-Gaúcha de Profissionais do Direito, Jorge Terra
Ouça o áudio: Sonora 2: procurador do Estado e coordenador da Rede Afro-Gaúcha de Profissionais do Direito, Jorge Terra
Fonte: Rádio Guaíba
segunda-feira, 12 de abril de 2010
REUNIÃO DO COLETIVO CCFNR/RS
*APRESENTAÇÃO VISUAL DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:
*DETALHAMENTO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Resultados Étnicos da Conferência Nacional de Educação
Resultados Étnicos da Conferência Nacional de Educação.
por Arísia Barros
http://www.cadaminuto.com.br/index.php/blog/raizes-da-africa
Em um momento ímpar de exercício coletivo e fraterno do poder argumentativo um equilibrado caldeirão étnico de povos e ideologias mobilizou a plenária da Conferência Nacional de Educação, ocorrida de 28 de março a 01 de abril, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães em Brasília, na aprovação de TODAS as propostas que legitimam os grupos de menor representatividade política na configuração étnico-cultural e sócio-educacional do Plano Nacional de Educação do próximo decênio.
Ganhamos a primeira batalha. Que nossa unidade de luta torne-se cúmplice na utilização de novos mecanismos para mobilizar bases de sustentação no Congresso Nacional para a conseqüente aprovação de um novo Plano Nacional de Educação como política de estado.
São as seguintes diretrizes do Eixo VI – Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade que foram contempladas:279 I- Quanto às relações étnico-raciais:
a) Garantir a criação de condições políticas,pedagógicas, em especial financeiras,para a efetivação do Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Lei nº 10.639/03) no âmbito dos diversos sistemas de ensino, orientando-os para garantir a implementação das respectivas diretrizes curriculares nacionais, desde a educação infantil até a educação superior,obedecendo prazo e metas definidos no Plano Nacional de Educação e novo Plano Nacional de Educação e implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira (Lei n° 10.639/03) e dispondo de recursos provenientes de vinculação ou subvinculação definidas nas Leis nº. 10.639/03 e nº.11.645/2008.
b) Garantir o cumprimento integral dos artigos da Resolução 01/2004 do CNE/CP e que sejam considerados os termos do Parecer CNE/CP 03/2004.
c) Garantir que as instituições de ensino superior cumpram o Art. 1º, § 1º e o Art. 6º da Resolução 01/2004 do CNE/CP.d) Construir um lugar efetivo no Plano de Desenvolvimento da Educação, para a educação das relações étnico-raciais, de acordo com a Lei n. 10.639/03 e suas modificações posteriores, bem como da Resolução CNE N.01/2004, do Parecer CNE N.03/2004 e do Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e Ensino de História e Cultura Afro-Brasileiras.
e) Implementar dentro da política de formação e valorização dos/das profissionais da educação a formação para de acordo com a Lei n. 10.639/03 e n.11.645/08 e suas diretrizes curriculares.
f) Ampliar a oferta,por parte das instituições de ensino superior públicas, de cursos de extensão, especialização,mestrado e doutorado sobre relações étnico-raciais, afro-brasileira, africana e indígena no Brasil, e a história e cultura afro-brasileira e africana.
g) Criar mecanismos que garantam acesso e permanência de populações de
diferentes origens étnicas, considerando a composição étnico-racial da população,em todas as áreas e cursos da educação superior.h) Garantir as condições institucionais de financiamento, para sensibilização e comunicação, pesquisa, formação de equipes, em regime de colaboração para
a efetivação da Lei.i) Implementar ações afirmativas como medidas de democratização do acesso e da permanência de negros/as e indígenas nas universidades e demais instituições de ensino superior públicas e garantir condições para a continuidade de estudos em nível de pós-graduação aos formandos que desejam avanço acadêmico.
j) Introduzir, junto a Capes e CNPq, a educação das relações étnico-raciais, afro-brasileira e indígena, e a história e cultura africana e afro-brasileira como uma subárea do conhecimento dentro da grande área das ciências sociais e humanas aplicadas.
k) Desenvolver políticas e ações, especialmente na educação básica e superior, que contribuam para o enfrentamento do racismo institucional, possíveis de existir nas empresas, nas indústrias e no mercado de trabalho,esclarecendo sobre as leis que visam combater o assédio moral, sexual e demais atos de preconceito e desrespeito à dignidade humana.279 A- Quanto à Educação Quilombola
279 B- Garantir a elaboração de uma legislação específica para a educação
quilombola, com a participação do movimento negro quilombola, assegurando o direito à preservação de suas manifestações culturais e à sustentabilidade de seu território tradicional.
279 C- Assegurar que a alimentação e a infraestrutura escolar quilombola respeitem a cultura alimentar, observando o cuidado com o meio ambiente e a geografia local.
279 D- Promover a formação específica e diferenciada (inicial e continuada) aos profissionais das escolas quilombolas, propiciando a elaboração de materiais didático-pedagógicos contextualizados com a identidade étnico-racial do grupo.279 E- Garantir a participação de representantes quilombolas na composição dos conselhos referentes à educação, nos três entes federados.
279 F- Instituir um programa específico de licenciatura para quilombolas, visando garantir a valorização e a preservação cultural dessas comunidades étnicas.
279 G-. Garantir aos professores quilombolas a sua formação em serviço e, quando for ocaso, concomitantemente com a sua própria escolarização.
279 H- Instituir o Plano Nacional de Educação Quilombola, visando à valorização plena das culturas das comunidades quilombolas, a afirmação e manutenção de sua diversidade étnica.
279 I- Assegurar que a atividade docente nas escolas quilombolas seja exercida preferencialmente por professores/as oriundos/as das comunidades quilombolas
quarta-feira, 7 de abril de 2010
PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE) E SAÚDE E PREVENÇÃO NAS ESCOLAS (SPE)
MOSTRAS - PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE) E SAÚDE E PREVENÇÃO NAS ESCOLAS (SPE)
Professores, estudantes e profissionais de saúde de todo o país têm até o dia 19 de abril para inscrever trabalhos nas Mostras do Programa Saúde na Escola (PSE) e Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE). Nas exibições, que ocorrem de 13 a 15 de junho em Brasília (DF), serão debatidas questões voltadas à atenção, promoção e fortalecimento de ações voltadas à saúde na escola. Temas como alimentação saudável, atividade física, prevenção ao uso de álcool e outras drogas fazem parte da programação. Durante as apresentações, os participantes terão ainda oportunidade de trocar conhecimento sobre promoção da cultura de paz, prevenção das violências, saúde sexual e prevenção das DST/aids, entre outros temas. As inscrições podem ser feitas no www.aids.gov.br/saudenaescola2010. A partir de 06 de abril o site também vai disponibilizar um link para solicitação de bolsas. O apoio poderá ser integral (passagem, alimentação e hospedagem) ou parcial (hospedagem e alimentação).DATAS IMPORTANTES
31 de março a 19 de abril - Período de inscrição de trabalhos
6 a 19 de abril - Período para solicitação de bolsas
10 de maio - Resultado dos trabalhos aprovados
12 de maio - Lista de selecionados com bolsaPaula Janaina
Assessora Técnica - Saúde
Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas/SEPPIR
Tel.: 3411 3608
Edital Petrobras
Segue possibilidade de envio de projeto à Petrobrás. o site para acesso a todas as informações é:
http://www.petrobras.com.br/minisite/desenvolvimentoecidadania/perguntas/#qst8
REGULAMENTO - Projetos
Serão aceitos projetos sob responsabilidade de organismos governamentais, não governamentais e comunitários, constituídos sob as leis brasileiras, sem finalidades lucrativas, e com atuação no Terceiro Setor, tais como associações, fundações, organizações não governamentais, OSCIPs, entre outras.
Poderão candidatar-se projetos em andamento ou em fase de planejamento que tenham como foco ao menos uma das seguintes linhas de atuação:
- Geração de renda e oportunidade de trabalho;
- Educação para a qualificação profissional; e
- Garantia dos direitos da criança e do adolescente.
Os projetos inscritos devem contemplar ações diretas que se relacionem às atividades de implantação, implementação, expansão, aperfeiçoamento ou replicação do projeto.
Para esta seleção foram destinados R$ 110 milhões, por um período de dois anos, podendo ser inscritos projetos que solicitem valor de patrocínio de até R$ 1.450.000,00 por biênio (24 meses), com a possibilidade de renovação por 2 (dois) anos.
Projetos de valor superior a R$ 1.450.000,00 serão aceitos desde que os valores solicitados à Seleção Pública do Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania não ultrapassem esta soma. Os excedentes devem ser provenientes de outras fontes, e a captação desse valor com a participação de outra entidade precisa ser comprovada obrigatoriamente para a contratação, mediante a apresentação de cópias de contratos, termos de parceria, ou outros documentos e/ou comprovantes bancários que se façam necessários, a critério da Petrobras.
Para o orçamento de seu projeto, o proponente deve considerar a incidência de todos os tributos e demais encargos e obrigações previstas em lei, incluídas as trabalhistas e as de direito autoral.
Projetos com foco em geração de renda e oportunidade de trabalho devem prever o acompanhamento da evolução da renda dos participantes.
Projetos com foco na educação para qualificação profissional devem realizar ações que propiciem condições aos seus participantes de entrar no mundo do trabalho. Os cursos de qualificação profissional propostos devem oferecer certificados aos participantes, preferencialmente validados por instituição nacionalmente reconhecida. Projetos que desenvolvam atividades de educação devem comprovar a evolução da escolaridade dos participantes.
Projetos com foco na garantia dos direitos da criança e do adolescente que desenvolvam atividades de educação complementar devem se certificar de que os participantes apresentem evolução de desempenho na educação formal. Aqueles voltados à área da proteção (saúde, creche e pré-escola, combate ao trabalho infantil, combate à exploração sexual e programas sócio-educativos) devem garantir que os atendidos concluam o período integral do atendimento. E os que trabalham com a qualificação dos profissionais integrantes da Rede de Garantias dos Direitos da Criança e do Adolescente devem assegurar a sua presença em atividades de formação.
Para sua elaboração, os projetos devem seguir as orientações do Roteiro para Elaboração de Projetos, serem apresentados segundo o Formulário de Apresentação de Projetos e enviados em três vias, encadernadas separadamente, em formato A4, acompanhados exclusivamente dos seguintes documentos:
- resumo do currículo da equipe de coordenação do projeto;
- documento de comprovação de inscrição junto ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, de acordo com os artigos 90 e 91 do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, quando se tratar de projetos cujos atendidos sejam crianças ou adolescentes (0 a 18 anos).
ATENÇÃO!
Ainda que indiretamente, se a instituição identificar atendimento a crianças e adolescentes no decorrer do projeto, será obrigatória a apresentação, pela instituição, do documento de comprovação de inscrição junto ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. A não apresentação deste documento ou a não formatação do projeto segundo os modelos acima citados implicará a desclassificação da proposta.ATENÇÃO!
Os projetos não serão devolvidos, qualquer que seja o resultado da seleção.Para conhecer e divulgar-inscrever
Boa sorte
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
ANIVERSÁRIO DA SOCIEDADE RUI BARBOSA
Amigos e amigas!
É com grande satisfação, que convidamos Vossas entidades a participarem de nossa festa de Aniversário, que se dará no próximo dia 07 de março.
Os detalhes estão no anexo. Qualquer dúvida, contatar com César tel.(51)34728609 / 84458754.
Um abraço.
César Augusto da Silveira
Presidente
Sociedade Cultural e Beneficente Rui Barbosa
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
COLETIVO DE SOCIEDADES NEGRAS DO RS MARCARAM PRESENÇA NO II ENCONTRO DE CLUBES REALIZADO NA CIDADE DE SABARÁ / MG
Carta de Sabará
Os representantes dos Clubes Sociais Negros reunidos no município de Sabará em Minas Gerais, nos dias 29, 30 e 31 de janeiro de 2010, no IIº Encontro Nacional de Clubes Sociais Negros, avaliaram-se os avanços e perspectivas do Iº Encontro Nacional de Clubes Sociais Negros realizado em Santa Maria/RS. Neste segundo encontro pautaram os debates nos seguintes eixos: Planejamento Estratégico dos Clubes Sociais Negros, interlocução dos Clubes Negros e os Pesquisadores Negros, bem como sua organização nacional. Participaram do evento delegações dos Estados de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A Carta de Sabará apresenta as discussões sistematizadas em demandas prioritárias, irão compor o Planejamento Estratégico do Movimento Clubista, ser apresentado através da Comissão Nacional a todos os organismos oficiais de governo e demais entidades da sociedade civil.
1. Reconhecimento dos Clubes Sociais Negros como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, sendo o marco inicial da consolidação das políticas definidas pelo Movimento Clubista;
2. Qualificação de gestores dos clubes nas áreas de administração, planejamento estratégico, elaboração de projetos, através de cursos específicos para captação de recursos e o cumprimento da legislação vigente;
3. Intervenção nos orçamentos municipais (LDO-Lei de Diretrizes Orçamentárias), estaduais e federais, além de influenciar no plano plurianual (PPA);
4. Implementação de ações afirmativas na área de educação a serem desenvolvidas nos Clubes Sociais Negros, como: inclusão digital, geração de trabalho e renda, esporte, reforço escolar, curso preparatório para concursos e pré-universitário, contemplando a comunidade negra, em todos os níveis de ensino – alfabetização, fundamental, médio e superior;
5. Criação de edital específico para os Clubes Sociais Negros implementar Pontos de Cultura;
6. Qualificar dos espaços físicos dos Clubes Sociais Negros, a partir da abertura de linha de crédito específica em instituições financeiras;
7. Desenvolver programas intergeracionais nos Clubes Sociais Negros, integrando com diversas faixas etárias;
8. Estabelecer parcerias com as universidades públicas e privadas, com vistas ao assessoramento aos Clubes Sociais Negros;
9. Identificar e ampliar o Cadastro de Clubes Sociais Negros nos Estados da Federação;
10. Realizar a interlocução e parceria entre estâncias municipais, estaduais e empresas na construção do movimento clubista, através das comissões gestoras estaduais;
11. Formatar modelo de legalização do modelo Clubista (federação, confederação e/ou associação);
12. Estabelecer convênio entre a ABPN – Associação Brasileira de Pesquisadores Negros e os Clubes Sociais Negros;
13. Implementar e estimular ações voltadas ao empreendedorismo nos Clubes Sociais Negros.
Sabará - Minas Gerais, 31 de janeiro de 2010.
2º Encontro Nacional de Clubes Sociais Negros
Vejam imagens de nosso encontro !!!
sábado, 30 de janeiro de 2010
Governo Federal assume compromissos com clubes sociais negros do Brasil
Por Lisandro Paim - jornalista MTE 12878
Governo Federal assume compromissos com clubes sociais negros do Brasil
Em Minas Gerais, ministro Edson Santos confirmou apoio para reestrututração física das entidades e registro de memória durante Encontro Nacional de Clubes. RS possui 53 entidades
O II Encontro Nacional de Clubes Sociais Negros, realizado entre os dias 29 e 31/01, na cidade de Sabará-MG, reúne diversas autoridades, pesquisadores e dirigentes de cerca de cem clubes e sociedades negras de cinco estados brasileiros (Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina Rio de Janeiro e São Paulo). Na abertura do evento, na noite desta sexta-feira (29/01) no Teatro Municipal de Sabará, o ministro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Edson Santos, assegurou recursos para a recuperação física destas entidades culturais e históricas e para o desenvolvimento do projeto de registro de memória e história, que levará ao registro como patrimônio imaterial e cultural brasileiro.
“É preciso resgatar esta dívida que o Estado tem com os clubes sociais negros que hoje vivem grandes dificuldades, mas são um importante instrumento de resistência contra a segregação e o preconceito, promovendo a auto-estima da comunidade afrobrasileira”, afirmou o ministro. Acrescentou que o governo federal estará viabilizando recursos para garantir a sustentabilidade destas entidades, possibilitando que se tornem pólos de empreendedorismo negro, além de buscar alternativas para a realização de um mapeamento, pesquisa e registro das entidades.
O evento em Sabará também serve para analisar as atividades realizadas desde 2006, quando ocorreu o primeiro encontro em Santa Maria (RS). Em 2008, a SEPPIR viabilizou oficinas com os representantes dos clubes sociais. A intenção foi fomentar a articulação entre os grupos e formar uma rede de parceiros. O projeto de capacitação de gestores é resultante de uma dessas oficinas, assim como pedido de registro dos clubes sociais negros, em 2009, como patrimônio cultural imaterial no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), fruto de discussões na Comissão Nacional dos Clubes Sociais Negros.
Presenças
Participaram também da abertura oficial o prefeito de Sabará, William Borges, o deputado estadual Vander Borges (MG), a presidente do Clube Mundo Velho-MG, Maria de Lourdes Santos, a secretária de Educação de Belo Horizonte, Macaé Evaristo, o presidente da Câmara de Vereadores de Sabará, José Antônio de Lima, a diretora de Captação de Recursos de Santa Maria-RS, Valcenira Galsern, a secretária municipal de Desenvolvimento Social, Kelly Social, e o professor doutor da Universidade Estadual da Zona Oeste-RJ, Amauri Mendes Pereira. Estiveram presentes os membros da Comissão Nacional de Clubes Sociais Negros de quatro estados: Giane Vargas Escobar (RS), Luis Alberto da Silva (RS), Kelly Oliveira (SP), Kelly Cardozo (MG), Armando Farias (SC).
Clubes Negros
Os clubes sociais negros são espaços associativos de convívio social do grupo étnico afro-brasileiro. Voluntariamente constituídos, têm caráter beneficente, recreativo e cultural, e desenvolvem atividades em espaços físicos próprios. Com base nesse conceito, até o momento foram identificados cem clubes negros em cinco estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
Os primeiros clubes surgiram no fim do século 19 – logo depois da abolição da escravatura –, época em que os negros eram freqüentemente barrados em lugares de lazer da sociedade da época. A partir da rejeição, esses grupos começaram a construir os próprios espaços de socialização. Era uma forma de resistência ao sistema escravagista ainda vigente. Os antigos clubes também surgiram com o objetivo de angariar fundos para o pagamento da liberdade dos escravizados. Os espaços, mantidos pelos próprios associados, contam a história dos negros brasileiros por meio de documentos, fotografias, livros e pela memória dos integrantes.
Com 53 clubes sociais negros, o Rio Grande do Sul possui a maioria destas entidades que resistiram a dificuldades financeiras, e muitas vezes, a falta de apoio e reconhecimento do poder público. A Sociedade Floresta Aurora, de Porto Alegre-RS, com 137 anos de existência, foi o primeiro clube social negro criado antes mesmo da abolição da escravatura. A delegação gaúcha conta com aproximadamente 40 representantes.
Ao final do Encontro será aprovada a Carta de Sabará, que norteará as ações do movimento clubista para os próximos anos, assim como será empossada a nova Comissão Nacional de Clubes Negros.
Confira a programação do evento:
Programação II Encontro dos Clubes Negros
29/1 (sexta-feira)
19h – Cerimônia de abertura
- Hino Nacional (Orquestra de Violão da Casa Azul – Maestro Ênio Barreto)
- Pronunciamentos Oficiais
Ministro Edson Santos (SEPPIR)
Secretário Agostinho Patrus (SEDESE/MG)
Prefeito William Borges (Prefeitura Municipal de Sabará - PMS)
Prefeito César Schirmer (Santa Maria/RS)
Presidente Zulu Araújo (Fundação Cultural Palmares)
Presidente Maria de Lourdes Santos Ida (Clube Mundo Velho/MG)
- Homenagem ao poeta Oliveira Silveira (ex-articulador da Comissão Nacional dos Clubes Sociais Negros)
- Performance poética: Conceição Evaristo (escritora)
21h - Apresentação: “II Encontro Nacional de Clubes Sociais Negros: objetivos e perspectivas”
Professor Amauri Mendes Pereira (UEZO-RJ) e secretária municipal de Desenvolvimento Social Kelly Cardozo (SEMDES/Sabará)
- Encerramento
30/1 (sábado)
9h - Conferência “Os Clubes Negros na trajetória do movimento social negro”
Professor Amauri Mendes Pereira (UEZO-RJ)
Coordenação: Kelly Cristina Ferreira (Clube 28 de Setembro/SP)
10h30 - Mesa-redonda “O Planejamento Estratégico no cotidiano dos Clubes Negros”
Subsecretário de Ações Afirmativas da SEPPIR Martvs das Chagas
Cleves Alves Machado (SEDESE/MG)
Coordenação: Maria de Lourdes Santos Ida (Clube Mundo Velho/MG)
14h30 – Oficina de planejamento estratégico “Demandas e perspectivas para os Clubes Sociais Negros”
Coordenação: Professora Íris Amâncio (UFF)
16h30 – Palestra “Clubes negros – tradição cultural, gênero e raça”
Professora Josefina da Silva (UFC)
Coordenação: Kelly Cardozo (SEMDES/Sabará)
18h30 – Apresentação cultural “Mineiríssima Clara” – Wagner Calixto e Banda
31/1 (domingo)
9h30 – Palestra “A organização jurídica dos clubes negros: associação, federação ou confederação”
Reinaldo Silva Pimentel (SEDESE/MG)
Coordenação: Luiz Alberto Silva (Clube Floresta Aurora)
Debate
10h30 – Votação de proposta e cerimônia de posse da Comissão Nacional de Clubes Sociais Negros
Coordenação: Renata Melo (assessora técnica da SEPPIR/PR)Crédito fotos: Lisandro Paim
1868 - comissão nacional com ministro
1890 - abertura do evento
1897 – público
1903 - discurso do ministro Seppir
1905 - prefeito de Sabará – MG
1921 - fachada do Clube Mundo Velho-MG
Por Lisandro Paim - jornalista
Presidente da Associação Cultural e Beneficente Seis de Maio - Gravataí/RS
Coordenador Região Metropolitana Movimento Clubista/RS
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
90 anos do Clube Recreativo Braço e Braço
No proximo dia 17 de janeiro o Clube Cultural Recreativo braço e braço estará realizando um churrasco para comemorar seus 90 anos, no Clube Naútico Honório Bicalho , sua diretoria convida a todos os membros do Movimento Clubista do RS ,afim de solidificarmos nossas açoes na maravilhosa Cidade de Rio Grande.
O ingresso é no valor de R$ 13,00 por pessoa
Telefone para contato é (053) 32313562/32306888/91058375.
Com André Brizolara